O filme passa no período da guerra fria, em 1975, nesse ano começa o envio de tropas cubanas para Angola uma semana antes da data marcada pelos nacionalistas para declarar a independência do país. As tropas apoiam o MPLA que vinha lutando pela independência de Portugal desde 1961.
O enredo é assim a mãe Eva (Yoima Valdés) da pequena Nieve (Rachel Mojena), trabalha numa rádio foi escolhida para ir para Angola.
Nieve ficou com seu pai Manuel, escritor, separado de Eva cuida da filha, mas acaba tendo conflitos entre pai e filha. A professora percebeu algo errado quando pediu para ver a lição de casa.
A redação "autoridade e liberdade", título de um livro que Eva teria trazido pra ilha, onde contava o que se passava entre o pai e ela, ele (autoridade) que tem a decisão, que manda, e ela (liberdade) que tinha que obedecer ao pai. Para a idade de Nieve era estranho tudo aquilo e a professora desconfiou seria ideológico?, os pais da menina podiam está traindo a pátria?
O comitê revolucionário descobre, tenta tirar a criança primeiramente do pai e, depois, da mãe...
Eu sou socialista, não sou político, sou professor de geografia, sou a favor de tachar as grandes fortunas, melhorar as condições de trabalho das pessoas que todos possam comer bem, deslocar bem, ter acesso à saúde, ter acesso à educação pública de qualidade, laica e gratuita, polícia comunitária..
Não sou contra Cuba, nem gosto da palavra usada na imprensa conservadora brasileira "ditadura", mas repensar as pressões das liberdades individuais.
Sem mais contar com a tutela soviética (desde o fim da URSS em 1991) o país se ressente do boicote capitalista e começa a se abrir para a economia internacional, setores como o do turismo tem crescido significativamente recentemente.
O filme traz esses aspectos que ajudam a compreender que socialismo queremos, pensar a Revolução cubana hoje é ressignificar a sua atualidade ainda onde nos motiva a luta por uma sociedade menos desigual.
Fica aí a dica desse filme.
Cena do filme Nieve e boneco do Che |
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